domingo, 31 de agosto de 2008


Exposição - Museu da Casa Brasileira

A Casa Xinguana - Casas do Brasil 2008

Com fotos de Milton Guran, a mostra apresenta a habitação tradicional dos povos indígenas do Parque Nacional do Xingu, sua arquitetura, uso cotidiano, função social e dimensão simbólica.

Clicadas pelo fotógrafo e antropólogo em diversas estadas entre 1978 e 1984, as imagens constituem importante documentação, pois apresentam aspectos tradicionais xinguanos, especialmente das aldeias Kamayurá e Kuikuro, em práticas anteriores a uma maior aproximação com a cultura nacional. Tomam a casa como referência em diversos rituais, como o Quarup e o Jogo do Javari, relatando a contribuição na formação da diversidade brasileira.

Algumas imagens remontam há quase 30 anos, como é o caso da documentação de um casamento tradicional Kuikuro em torno do qual se constrói a exposição. Embora a cerimônia de casamento seja bastante freqüente, e continue a mesma que há 30 anos, esta é a única documentação fotográfica conhecida do ritual completo.

Terceira edição de Casas do Brasil, projeto implantado pelo MCB em 2006, que tem por objetivo criar um inventário das diversas formas de morar no Brasil, a exposição tem textos de Carlos Fausto. Antropólogo dedicado ao estudo dos Kamayurá, apresenta na mostra a dimensão histórica da ocupação do território brasileiro pré-descobrimento, cuja organização espacial é praticada até os dias de hoje no Alto Xingu.

No Brasil se encontram as últimas fronteiras intocadas da diversidade humana representadas por diversos grupos indígenas da região amazônica, alguns poucos ainda isolados da sociedade nacional. Esses grupos fazem parte de um conjunto de cerca de 200 diferentes povos indígenas que, em diversos graus de integração com a sociedade nacional, participam ativamente do processo de construção da identidade brasileira como nação. Na mostra, que tem patrocínio da Kostal Eletromecânica, esta diversidade cultural é vista e apresentada como patrimônio maior do povo brasileiro.

sábado, 30 de agosto de 2008



O FILE - Festival Internacional de Linguagem Eletrônica - maior festival de arte e tecnologia do Brasil e da América Latina e um dos maiores acontecimento nesta área, há nove anos vem inserindo o país no contexto mundial da arte e tecnologia ou da mídia arte, realizando uma compilação de produções artísticas no campo das artes eletrônicas e digitais e funcionando como um indicador da pluralidade dessas produções.

Dada a diversidade da cultura digital, o FILE é um conjunto de vários festivais simultâneos: de música eletrônica, de games, inovações e grafites eletrônicos, além de cinema digital e documental. Além disso, o evento inclui um symposium internacional, um arquivo com mais de duas mil produções e um laboratório para o desenvolvimento de novos trabalhos: o FILE Labo, localizado no Centro Cultural SESI Vila Leopoldina – R. Carlos Weber, 835.

As criações que integram o FILE 2008 mostram uma grande diversidade de pesquisas e de produções nacionais e internacionais. Participam desta 9 a edição cerca de 300 artistas - entre grupos, coletivos e trabalhos individuais - de mais de 30 nacionalidades, com produções em várias áreas da cultura digital: arte interativa, games, screening, performances, discussões teóricas e, pela primeira vez, o cinema digital. Em 2008, Porto Alegre e Rio de Janeiro receberam versões do FILE, que chega numa versão inédita a São Paulo na Galeria e no Teatro do SESI - Paulista.

sobrevivência


Foto: Renata Faria

Agosto de 2008

Uma árvore! Uma sacada!

Centro Histórico de Santos, São Paulo, Brasil